sábado, 11 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
MOVA
Poema feito em homernagem ao Movimento de Alfabetização de Jovens e adultos. Declamado no Ação Global 2008.
MOVA (Movimento de Alfabetização de jovens e Adultos)
A nossa sociedade
Formadora da Nação
Constituída por Leis
Vindas da Legislação
Num trabalho aprofundado
Que nos deixa preparado
Para aprender a Lição.
É o que o MOVA tem feito
Noa dando como direito
Trabalho e Educação.
Educação no País
É fato fundamental
Para enfrentar-mos a Luta
Na vida de igual prá igual
Sendo Preto, Branco ou pobre
Do mais Humilde ao mais nobre
Prá não haver preconceito
E levar uma vida nova
O MOVA tem dado prova
Que é um órgão de respeito.
Crianças, jovens e adultos
Que nele foram aprender
Já sabem que seu futuro
Se deve muito ao saber
É preciso paciência
Por a mão na conciência
Prá que possamos vencer
Eliminar egoísmo
Parar com o analfabetismo
Pro País poder crescer.
O que o MOVA tem feito
em prol da educação
Está mais do que provado
O resumo da questão
Com um olhar que desperta
Surgido na hora certa
Visando a sabedoria
Prá ser un bom cidadão
E conheçer a razão
Da fiel filosofia.
Foi criado o movimento
Para poder ensinar
Dando chançe a que não teve
O direito de estudar
Sem limite de idade
É só ter força e vontade
De tudo recomeçar
O MOVA mostra que faz
Tem competencia, é capaz
Do Povo alfabetizar.
Em questão de ensinamento
Prestígio e seriedade
mencionamos o MOVA
Sem esconder a verdade
Levanta teu estandarte
Que veio enfim fazer parte
e ativar a memória
Movimento merecido
Aos menos favorecido
De um Brasil que tem História.
Kako Marques SP 20/08/2008.
MOVA (Movimento de Alfabetização de jovens e Adultos)
A nossa sociedade
Formadora da Nação
Constituída por Leis
Vindas da Legislação
Num trabalho aprofundado
Que nos deixa preparado
Para aprender a Lição.
É o que o MOVA tem feito
Noa dando como direito
Trabalho e Educação.
Educação no País
É fato fundamental
Para enfrentar-mos a Luta
Na vida de igual prá igual
Sendo Preto, Branco ou pobre
Do mais Humilde ao mais nobre
Prá não haver preconceito
E levar uma vida nova
O MOVA tem dado prova
Que é um órgão de respeito.
Crianças, jovens e adultos
Que nele foram aprender
Já sabem que seu futuro
Se deve muito ao saber
É preciso paciência
Por a mão na conciência
Prá que possamos vencer
Eliminar egoísmo
Parar com o analfabetismo
Pro País poder crescer.
O que o MOVA tem feito
em prol da educação
Está mais do que provado
O resumo da questão
Com um olhar que desperta
Surgido na hora certa
Visando a sabedoria
Prá ser un bom cidadão
E conheçer a razão
Da fiel filosofia.
Foi criado o movimento
Para poder ensinar
Dando chançe a que não teve
O direito de estudar
Sem limite de idade
É só ter força e vontade
De tudo recomeçar
O MOVA mostra que faz
Tem competencia, é capaz
Do Povo alfabetizar.
Em questão de ensinamento
Prestígio e seriedade
mencionamos o MOVA
Sem esconder a verdade
Levanta teu estandarte
Que veio enfim fazer parte
e ativar a memória
Movimento merecido
Aos menos favorecido
De um Brasil que tem História.
Kako Marques SP 20/08/2008.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
Força dos Elementos
Deus quando criou o mundo
não o criou prá fazer guerra
Amassou barro com os pés
de cada monte fez serra
traçou no seu conciente
E deu-lhe o nome de Terra.
A água, o vento e o fogo
ele fez bem no momento
que agradecia a sí mesmo
Vagando em seus pensamentos
aí foi que descobriu
que criou os elementos.
E completou seu feitio
Com sete raios de cores
Que espalhou-se na terra
formando jardins de flores
Na mais colorida tela
Dos sábios genios pintores.
Na aquarela de tintas
Os sete raios fluíam
Com as forças que emanavam
De suas mãos que se abriam
E o manto de suas vestes
A terra toda cobriam.
sentou-se a agradeceu
Tudo o que tinha criado
E no mais sublime gesto
Simplesmente ajoelhado
Evaporou-se no vento
Tudo estava consumado.
Kakole Marques SP 10/06/2005
não o criou prá fazer guerra
Amassou barro com os pés
de cada monte fez serra
traçou no seu conciente
E deu-lhe o nome de Terra.
A água, o vento e o fogo
ele fez bem no momento
que agradecia a sí mesmo
Vagando em seus pensamentos
aí foi que descobriu
que criou os elementos.
E completou seu feitio
Com sete raios de cores
Que espalhou-se na terra
formando jardins de flores
Na mais colorida tela
Dos sábios genios pintores.
Na aquarela de tintas
Os sete raios fluíam
Com as forças que emanavam
De suas mãos que se abriam
E o manto de suas vestes
A terra toda cobriam.
sentou-se a agradeceu
Tudo o que tinha criado
E no mais sublime gesto
Simplesmente ajoelhado
Evaporou-se no vento
Tudo estava consumado.
Kakole Marques SP 10/06/2005
Sertanejo Entristecido
Seu moço eu venho de longe
Onde a seca prevaleçe
onde a macambira mucha
E o nordestino padece
Onde a água de baixo sobe
E a de cima não desçe.
É terra de homem forte
Predestinado a sofrer
Vendo tudo se acabar
E não ter prá onde correr
Andar de um lado pro outro
É triste seu padecer.
Levanta de manhanzinha
Bota os olhos no nascente
Reza prece, ladainha
Missa de corpo presente
mas nada explica a tristeza
Que o sertanejo sente.
se debruça na janela
Triste e desconsolado
Lembrando o tempo das chuvas
milho cobrindo o roçado
Suas lágrimas vão caindo
Deixando o torrão molhado.
Kako Marques Sp 21/05/2007
Onde a seca prevaleçe
onde a macambira mucha
E o nordestino padece
Onde a água de baixo sobe
E a de cima não desçe.
É terra de homem forte
Predestinado a sofrer
Vendo tudo se acabar
E não ter prá onde correr
Andar de um lado pro outro
É triste seu padecer.
Levanta de manhanzinha
Bota os olhos no nascente
Reza prece, ladainha
Missa de corpo presente
mas nada explica a tristeza
Que o sertanejo sente.
se debruça na janela
Triste e desconsolado
Lembrando o tempo das chuvas
milho cobrindo o roçado
Suas lágrimas vão caindo
Deixando o torrão molhado.
Kako Marques Sp 21/05/2007
Grito da Mata
Caipora assoviou
Na mata,
Galo cantou no terreiro
Pai Tomáz chegou ligeiro
Prá trabalhar.
O tambor soou na floresta
Tem gente fazendo festa
Para salvar o que resta
que o Dragão não devorou.
Maracajá se mandou
A asa branca voou
O arara azul se calou
com a desgraça que viu.
Macaco prego sumiu
Onça pintada fugiu
O Ipe tombou e caíu
E a mãe dágua chorou
Foi tudo o que sucedeu
com a água que lá correu
mamãe Oxum percebeu
que o Velho Chico morreu.
Kakole Marques. Sp 10/02/2007.
Na mata,
Galo cantou no terreiro
Pai Tomáz chegou ligeiro
Prá trabalhar.
O tambor soou na floresta
Tem gente fazendo festa
Para salvar o que resta
que o Dragão não devorou.
Maracajá se mandou
A asa branca voou
O arara azul se calou
com a desgraça que viu.
Macaco prego sumiu
Onça pintada fugiu
O Ipe tombou e caíu
E a mãe dágua chorou
Foi tudo o que sucedeu
com a água que lá correu
mamãe Oxum percebeu
que o Velho Chico morreu.
Kakole Marques. Sp 10/02/2007.
AS LAVADEIRAS DO RIO
Lá vão elas cantando
cada uma um desafio
Donzelas, belas formosas
as lavadeiras do rio.
Pois cantam suas belezas
Alegrias e tristezas
Vão seguindo seus destinos
Cantando horas a fio
Um canto belo e sem mágoa
Seus olhos se enchem Dagua
Qua se misturam com o rio.
Corajosas pioneiras
Pois são fiéis cantadeiras
As lavadeiras do rio.
Kakolé. Sp 14/06/2007
cada uma um desafio
Donzelas, belas formosas
as lavadeiras do rio.
Pois cantam suas belezas
Alegrias e tristezas
Vão seguindo seus destinos
Cantando horas a fio
Um canto belo e sem mágoa
Seus olhos se enchem Dagua
Qua se misturam com o rio.
Corajosas pioneiras
Pois são fiéis cantadeiras
As lavadeiras do rio.
Kakolé. Sp 14/06/2007
MINHA CONCIENCIA
Estamos vivendo um tempo
De profundas descobesrtas
de evolucoes incertas
pro destino do planeta
Já descobriram um cometa
Vindo em nossa direção
E prá o bem da nação
este fato inda demora
de tristeza a terra chora
Implorando salvação.
O ser humano pareçe
que está perdendo a razão
Transformando a violencia
em forma de solução
Enquanto isso aconteçe
O ser vivente padeçe
Nas garras desses Leões
Só Deus prá salvar a terra
e munca mais haver guerra
Só paz prá todas nacões.
De profundas descobesrtas
de evolucoes incertas
pro destino do planeta
Já descobriram um cometa
Vindo em nossa direção
E prá o bem da nação
este fato inda demora
de tristeza a terra chora
Implorando salvação.
O ser humano pareçe
que está perdendo a razão
Transformando a violencia
em forma de solução
Enquanto isso aconteçe
O ser vivente padeçe
Nas garras desses Leões
Só Deus prá salvar a terra
e munca mais haver guerra
Só paz prá todas nacões.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
SERTANEJO ENTRISTECIDO
Seu moço eu venho de longe
onde a seca prevaleçe
Onde a macambira mucha
e o nordestino padeçe
Onde a água de baixo sobe
e a de cima não desce.
É terra de homem forte
predestinado a sofrer
Vendo tudo se acabar
e não ter prá onde correr
andar de um lado pro outro
é triste seu padecer.
levanta de manhanzinha
bota os olhos no nascente
reza prece e ladainha
missa de corpo presente
mas nadas explica a tristeza
que o sertanejo sente.
Se debruça na janela
triste e desconsolado
lembrando o tempo das chuvas
milho cobrindo o roçado
as lágrimas caem do rosto
deixando o torrão molhado.
kakole SP. 15.03.08
onde a seca prevaleçe
Onde a macambira mucha
e o nordestino padeçe
Onde a água de baixo sobe
e a de cima não desce.
É terra de homem forte
predestinado a sofrer
Vendo tudo se acabar
e não ter prá onde correr
andar de um lado pro outro
é triste seu padecer.
levanta de manhanzinha
bota os olhos no nascente
reza prece e ladainha
missa de corpo presente
mas nadas explica a tristeza
que o sertanejo sente.
Se debruça na janela
triste e desconsolado
lembrando o tempo das chuvas
milho cobrindo o roçado
as lágrimas caem do rosto
deixando o torrão molhado.
kakole SP. 15.03.08
Pajeú, glória e coragem
Eu hoje to com saudades
Do tempo que fui ciança
Lá no sitio Jaburú
Eu, Paulo, Ronaldo e França
de tantas coisas bonitas
que não me saem da lembrança.
da casa velha que um dia
fizemos nossa morada
do umbuzeiro frondoso
bem na beira da estrada
e uma porteira velha
com a tramela quebrada.
Cercada de algarobas
que enfeitavam o quintal
de onde a passarinhada
num canto fenomenal
gorgeavam seus trinidos
num canto celestial.
Onde passáva-mos os dias
trabalhando no roçado
plantando milho e feijão
cuidando também do gado
só ia embora á noitinha
de suor todo molhado.
E nóis quando estava em casa
rodeando aquela mesa
com uma lamparina acesa
rodeada de carvão
a gata miava ao chão
periquito na parede
criança chora na rede
mulher canta ladainha
mamãe lhe ofereçe água
respondendo da cozinha.
Quem conheçeu o sertão
não se esqueçe jamais
de um povo tão prestativo
cheio de amor e paz
que lhe ofereçe comida
depois pergunta: Quer mais?
com nóis não se tem frescuras
tanto fez como tanto faz.
No pajeú é assim
todo mundo é feliz
traz no sangue essa mistura
que é dada como raíz
seja no sul ou no norte
seja em qualquer país
seja pedro josé ou dimas
rafael, João ou Luiz.
As treis Marias porém
são treis pessoas descentes
cada qual com sua luta
msmo sendo diferentes
trazem no sangue essa garra
puxaram tudo a vozinha
são essas treis maravilhas
Côca, Izabel e Novinha.
Sp Kakole - 23.06.05
Do tempo que fui ciança
Lá no sitio Jaburú
Eu, Paulo, Ronaldo e França
de tantas coisas bonitas
que não me saem da lembrança.
da casa velha que um dia
fizemos nossa morada
do umbuzeiro frondoso
bem na beira da estrada
e uma porteira velha
com a tramela quebrada.
Cercada de algarobas
que enfeitavam o quintal
de onde a passarinhada
num canto fenomenal
gorgeavam seus trinidos
num canto celestial.
Onde passáva-mos os dias
trabalhando no roçado
plantando milho e feijão
cuidando também do gado
só ia embora á noitinha
de suor todo molhado.
E nóis quando estava em casa
rodeando aquela mesa
com uma lamparina acesa
rodeada de carvão
a gata miava ao chão
periquito na parede
criança chora na rede
mulher canta ladainha
mamãe lhe ofereçe água
respondendo da cozinha.
Quem conheçeu o sertão
não se esqueçe jamais
de um povo tão prestativo
cheio de amor e paz
que lhe ofereçe comida
depois pergunta: Quer mais?
com nóis não se tem frescuras
tanto fez como tanto faz.
No pajeú é assim
todo mundo é feliz
traz no sangue essa mistura
que é dada como raíz
seja no sul ou no norte
seja em qualquer país
seja pedro josé ou dimas
rafael, João ou Luiz.
As treis Marias porém
são treis pessoas descentes
cada qual com sua luta
msmo sendo diferentes
trazem no sangue essa garra
puxaram tudo a vozinha
são essas treis maravilhas
Côca, Izabel e Novinha.
Sp Kakole - 23.06.05
MEU DESTINO É NORDESTINO
Quando ouço o cantar de um Jurití
O meu peito se enche de alegria
Em saber que ao chegar o fim do dia
sempre chega trovoada no sertão.
Sertanejo se enche de emoção
e vai logo preparando sua terra
onde fica de olho lá na serra
apontar as primeiras nuvens cheia
A aranha constrói a sua teia
a formiga trabalha sem parar
cada uma levando sua ceia
para a noite servi-lhe de jantar.
É bonito saber que nesta terra
a alegria nordestina vem do céu
As mulheres ainda usam véu
para irem a missa na capela
cada qual levando sua vela
e rezando ladainha bem cantada
e se prosta no chão agradecidas
pelas bençãos, em graças alcançadas.
SP.10.07.05
O meu peito se enche de alegria
Em saber que ao chegar o fim do dia
sempre chega trovoada no sertão.
Sertanejo se enche de emoção
e vai logo preparando sua terra
onde fica de olho lá na serra
apontar as primeiras nuvens cheia
A aranha constrói a sua teia
a formiga trabalha sem parar
cada uma levando sua ceia
para a noite servi-lhe de jantar.
É bonito saber que nesta terra
a alegria nordestina vem do céu
As mulheres ainda usam véu
para irem a missa na capela
cada qual levando sua vela
e rezando ladainha bem cantada
e se prosta no chão agradecidas
pelas bençãos, em graças alcançadas.
SP.10.07.05
LEMBRANDO O VELHO POETA (JÓ PATRIOTA)
Conheci Jó Patriota
há muitos tempos atráz
Numa cantoria que houve
lá no sítio dos Tomáz
Foi alegria tão grande
que não esqueço jamais.
Tava ele e Zezé lulu
cantando de parceria
um cantava, outro cantava
um bebia, outro bebia
e só saimos de lá
quando o dia amanhecia.
daquele dia prá cá
nóis nunca nos separava
quase sempre nos botecos
nóis sempre se encontrava
prá tomar uma meiota
onde nóis sempre tomava.
O bar de João macambira
foi testemunha ocular
eu chegava logo cedo
esperava ele chegar
prá beber nossas cachaças
e ver o tempo passar.
Cresci ouvindo as poesias
que Jó fazia tão bem
falava de tudo um pouco
falava dele também
falava de todo mundo
não escapava ninguém.
ele era muito engraçado
prá contar uma piada
fazendo gestos grosseiros
e caía na risada
No fim ele reclamava:
Ô piada mal contada`.
Sp 08.07.05
há muitos tempos atráz
Numa cantoria que houve
lá no sítio dos Tomáz
Foi alegria tão grande
que não esqueço jamais.
Tava ele e Zezé lulu
cantando de parceria
um cantava, outro cantava
um bebia, outro bebia
e só saimos de lá
quando o dia amanhecia.
daquele dia prá cá
nóis nunca nos separava
quase sempre nos botecos
nóis sempre se encontrava
prá tomar uma meiota
onde nóis sempre tomava.
O bar de João macambira
foi testemunha ocular
eu chegava logo cedo
esperava ele chegar
prá beber nossas cachaças
e ver o tempo passar.
Cresci ouvindo as poesias
que Jó fazia tão bem
falava de tudo um pouco
falava dele também
falava de todo mundo
não escapava ninguém.
ele era muito engraçado
prá contar uma piada
fazendo gestos grosseiros
e caía na risada
No fim ele reclamava:
Ô piada mal contada`.
Sp 08.07.05
As lembranças que trago do Passado.Mote:
As lembranças que trago do passado
fez em sonho eu voltar prá esse lugar.
Essa dor que inflama esse meu peito
dói demais e eu não tenho outra saída
Onde eu posa ver sarar esta ferida
que consome minha carne sem ter cura
Meus momentos sombrios de loucura
Vão além do que eu possa imaginar
E a um destino, sei que um dia irei chegar
Prá ficar no meu canto sossegado
As lembranças que trago do Passado
Fez em sonho eu voltar prá esse lugar.
Na pequena casinha onde nasci
Hoje mora a saudade e a tristeza
onde um dia foi de encanto e beleza
hoje é um túmulo de estoria, seputado
Onde outrora a alegria era constante
A memória me cobra a todo instante
Transformando meu presente no passado.
SP. 08.11.07
fez em sonho eu voltar prá esse lugar.
Essa dor que inflama esse meu peito
dói demais e eu não tenho outra saída
Onde eu posa ver sarar esta ferida
que consome minha carne sem ter cura
Meus momentos sombrios de loucura
Vão além do que eu possa imaginar
E a um destino, sei que um dia irei chegar
Prá ficar no meu canto sossegado
As lembranças que trago do Passado
Fez em sonho eu voltar prá esse lugar.
Na pequena casinha onde nasci
Hoje mora a saudade e a tristeza
onde um dia foi de encanto e beleza
hoje é um túmulo de estoria, seputado
Onde outrora a alegria era constante
A memória me cobra a todo instante
Transformando meu presente no passado.
SP. 08.11.07
A NATUREZA É PERFEITA.
Adimiro a natureza
do divino, a sua obra
vendo um tejo enfurecido
brigando com uma cobra
numa batalha infernal
os dois de igual prá igual
ver na disputa quem sobra.
O tejo rápido e feroz
ataca com violencia
se desviando dos botes
da cobra com evidencia
sendo mordido, ele corre
e do veneno, não morre
sabe o poder da ciência.
Saindo na ligeireza
correndo em disparada
sai em direção do mato
numa carreira danada
e se valendo da sorte
sabendo que alí a morte
prá ele está preparada.
Sai em busca de uma planta
que nasce no matagal
para curar-lhe a ferida
que fez o outro animal
na procura permanente
abandonando a serpente
e foi salvar-se do mal.
Também vejo um gavião
num suave peneirado
se preparando prá caça
faz um plano elaborado
alí o bote é ligeiro
pleno, veloz e certeiro
num animal descuidado.
Vai se aproximando a noite
o dia vai se findando
a passarada em gorjeios
nos galhos se empoleirando
e uma galinha orgulhosa
toda elegante, garbosa
com seus pintos se aninhando.
A gata velha descança
no batente da janela
escutando sonolenta
um barulho de panela
vaz ou outra se levanta
esperando ver a janta
do dono e da dona dela.
São coisas que o sertanejo
costuma sempre enxergar
estas cenas tão brejeiras
para quem quizer olhar
no painel da natureza
que se reflete a beleza
do povo desse lugar.
SP. 19.11.07
do divino, a sua obra
vendo um tejo enfurecido
brigando com uma cobra
numa batalha infernal
os dois de igual prá igual
ver na disputa quem sobra.
O tejo rápido e feroz
ataca com violencia
se desviando dos botes
da cobra com evidencia
sendo mordido, ele corre
e do veneno, não morre
sabe o poder da ciência.
Saindo na ligeireza
correndo em disparada
sai em direção do mato
numa carreira danada
e se valendo da sorte
sabendo que alí a morte
prá ele está preparada.
Sai em busca de uma planta
que nasce no matagal
para curar-lhe a ferida
que fez o outro animal
na procura permanente
abandonando a serpente
e foi salvar-se do mal.
Também vejo um gavião
num suave peneirado
se preparando prá caça
faz um plano elaborado
alí o bote é ligeiro
pleno, veloz e certeiro
num animal descuidado.
Vai se aproximando a noite
o dia vai se findando
a passarada em gorjeios
nos galhos se empoleirando
e uma galinha orgulhosa
toda elegante, garbosa
com seus pintos se aninhando.
A gata velha descança
no batente da janela
escutando sonolenta
um barulho de panela
vaz ou outra se levanta
esperando ver a janta
do dono e da dona dela.
São coisas que o sertanejo
costuma sempre enxergar
estas cenas tão brejeiras
para quem quizer olhar
no painel da natureza
que se reflete a beleza
do povo desse lugar.
SP. 19.11.07
ABANDONO
É triste ver sua terra
pereçer no abandono
ressequida pelo tempo
sentindo a falta do dono
ir morrendo dia-a-dia
Sem trégua, sem alegria
no mais cruel desengano.
Fui muito feliz um alí
no meu tempo de criança
das caçadas de bodoque
hoje só tenho a lembrança
de voltar de onde saí
lugar que sempre viví
ainda tenho esperança.
Perdido em meus pensamentos
passo o dia a imaginar
como era lindo o roçado
vendo o plantio florar
pois perco noites de sono
vendo tudo no abandono
Meu Deus, eu quero voltar.
01.03.07
pereçer no abandono
ressequida pelo tempo
sentindo a falta do dono
ir morrendo dia-a-dia
Sem trégua, sem alegria
no mais cruel desengano.
Fui muito feliz um alí
no meu tempo de criança
das caçadas de bodoque
hoje só tenho a lembrança
de voltar de onde saí
lugar que sempre viví
ainda tenho esperança.
Perdido em meus pensamentos
passo o dia a imaginar
como era lindo o roçado
vendo o plantio florar
pois perco noites de sono
vendo tudo no abandono
Meu Deus, eu quero voltar.
01.03.07
LEMBRANDO GRANDES POETAS
Eu sou filho do nordeste
do interior do mato
Onde o poeta gloseia
Seus versos de fino trato
com sentimentos profundo
Levando ao resto do mundo
educação e recato.
Onde se canta o repente
sob inspiração de amor
mostrando aquilo que sente
como se fosse um louvor
um sertanejo que canta
a sua tristeza espanta
preservando seu valor.
A poesia é constante
quem canta nunca se cala
Levando consigo o dom
nos versos de quem vos fala
logo tão bem inspirado
procura dar o recado
prá quem se encontra na sala.
O poeta tem a alma
repleta de sentimento
mantida por uma calma
manifestada com o tempo
Segredos somente seus
Dádiva dada por Deus
que se transporta no vento.
A morte de um poeta
causa dor e emoção,
Deixa a natureza triste
Feridas no coração
O céu de tristeza chora
O sol se fecha na hora
Em que se baixa o caixão.
Minha terra é conhecida
como o berço da poesia
Onde se faz o repente
seja de noite ou de dia
Onde se brota o desejo
que traduz do sertanejo
Tudo que nele se cria.
Na vida tudo é incerto
Certeza, só tem a morte
Prá aquele que teve a sorte
de ser repentista um dia
Faça como fez Filó,
Lourival Batista e Jó
No reino da poesia.
Louvarei alguns poetas
que pisaram este torrão
talvez não lembre de todos
mas tenho no coração
poetas de fino trato
que conviveram com o mato
Nascidos no meu sertão.
lembro de Zé marcolino
cantando comigo um dia
No bar de João Macambira
Eu, ele, Jó, Zá e Bia
num quinteto organizado
Com um violão bem tocado
Oassamos o resto do dia.
Logo depois chegou Louro
com seu cigarro apagado
Sentou-se num tamborete
que se encontrava do lado
e alí observando
a turma toda cantando
também quiz dar seu recado.
Eu, como todo vivente
fui testemunha ocular
guardo em minha memória
o que aconteceu no bar
coisas que por mim vividas
jamais serão esquecidas
do povo desse lugar.
SP 14.03.08
do interior do mato
Onde o poeta gloseia
Seus versos de fino trato
com sentimentos profundo
Levando ao resto do mundo
educação e recato.
Onde se canta o repente
sob inspiração de amor
mostrando aquilo que sente
como se fosse um louvor
um sertanejo que canta
a sua tristeza espanta
preservando seu valor.
A poesia é constante
quem canta nunca se cala
Levando consigo o dom
nos versos de quem vos fala
logo tão bem inspirado
procura dar o recado
prá quem se encontra na sala.
O poeta tem a alma
repleta de sentimento
mantida por uma calma
manifestada com o tempo
Segredos somente seus
Dádiva dada por Deus
que se transporta no vento.
A morte de um poeta
causa dor e emoção,
Deixa a natureza triste
Feridas no coração
O céu de tristeza chora
O sol se fecha na hora
Em que se baixa o caixão.
Minha terra é conhecida
como o berço da poesia
Onde se faz o repente
seja de noite ou de dia
Onde se brota o desejo
que traduz do sertanejo
Tudo que nele se cria.
Na vida tudo é incerto
Certeza, só tem a morte
Prá aquele que teve a sorte
de ser repentista um dia
Faça como fez Filó,
Lourival Batista e Jó
No reino da poesia.
Louvarei alguns poetas
que pisaram este torrão
talvez não lembre de todos
mas tenho no coração
poetas de fino trato
que conviveram com o mato
Nascidos no meu sertão.
lembro de Zé marcolino
cantando comigo um dia
No bar de João Macambira
Eu, ele, Jó, Zá e Bia
num quinteto organizado
Com um violão bem tocado
Oassamos o resto do dia.
Logo depois chegou Louro
com seu cigarro apagado
Sentou-se num tamborete
que se encontrava do lado
e alí observando
a turma toda cantando
também quiz dar seu recado.
Eu, como todo vivente
fui testemunha ocular
guardo em minha memória
o que aconteceu no bar
coisas que por mim vividas
jamais serão esquecidas
do povo desse lugar.
SP 14.03.08
terça-feira, 17 de março de 2009
O Cantador
Eu sou cantador da terra
e mantenho tradição
canto sem perder a rima
sem esqueçer o refrão
Eu canto o canto que encanta
que sua tristeza espanta
Que dá fim seu padeçer
É o canto nordestino
que canto desde menino
Só paro quando morrer.
Kako Marques
e mantenho tradição
canto sem perder a rima
sem esqueçer o refrão
Eu canto o canto que encanta
que sua tristeza espanta
Que dá fim seu padeçer
É o canto nordestino
que canto desde menino
Só paro quando morrer.
Kako Marques
domingo, 15 de março de 2009
Nós do Destino (Música e Letra:Kaolé e Grupo Sansakroma)
Sou menino nordestino sem destino
Um passarinho sem espaço pra voar
Estou a procurado meu corpo verdadeiro
Nem que eu ande o mundo inteiro
O meu sonho vou buscar
Seguindo os passos que dizia minha vó
A estrada é longa, mas eu nunca vou parar
Um passarinho sem espaço pra voar
Estou a procurado meu corpo verdadeiro
Nem que eu ande o mundo inteiro
O meu sonho vou buscar
Seguindo os passos que dizia minha vó
A estrada é longa, mas eu nunca vou parar
O grito da mata
O caipora assobiou na mata
Galo cantou no terreiro
Pai tomáz chegou ligeiro prá trabaiá
O tambor soou no floresta
tem gente fazendo festa
para salvar o que resta
que o dragão não devorou
Galo cantou no terreiro
Pai tomáz chegou ligeiro prá trabaiá
O tambor soou no floresta
tem gente fazendo festa
para salvar o que resta
que o dragão não devorou
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