Zá Marinho, dona de uma das vozes mais lindas do Sertão, tinha um estilo próprio que encantava os ouvintes.Eu tive o prazer de conviver com essa figura durante muitos anos em que vivi em S. José do egito. Hoje Izabel Marinho (Zá) canta com um coro de anjos, enfeitando as serenatas divinas como ela sempre foi. Saudades que não acabam nunca...
Marcos José Gomes Marques, nascido na cidade Pernambucana de São José do Egito, viveu parte de sua infancia vivendo no sitio Humaitá, foi criado pelos avós Maternos Francisco Gomes Confessor e Antonia Gomes dos Anjos.Viveu esse tempo de criança entre as caatingas do Sertão, onde aprendeu a conviver com a natureza de forma mais sublime. Foi nesse Sertão que começou a gostar de cantorias de violas e música em geral, foi convivendo com grandes poetas que aprendeu a criar versos, baseado nos que ouvia dos poetas como Louro do Pajeú, Jó Patriota, Zezé Lulú,Mocinha de Passira, José Marcolino,Ivanildo Vila Nova, Dimas Batista Sebastião da Silva, Pinto de Monteiro,Zé Catota, Rafaelzinha e tantos outros que no momento não me vem na memória. Foi nesse meio que conheceu a verdadeira essência da poesia,onde muitas vezes passava noites em cantorias promovidas por Zezinho Moura que era sobrinho de meu avô e também vizinhos de sítio. A Serrinha na década de 70 também foi palco de grandes cantorias promovidas por meu tio Mané Marques, que era fanático pelos repentes produzidos por Louro e Jó que abrilhantavam aquele cenário bruto do Sertão nas mil e uma noites Sertanejas.
Zá Marinho, dona de uma das vozes mais lindas do Sertão, tinha um estilo próprio que encantava os ouvintes.Eu tive o prazer de conviver com essa figura durante muitos anos em que vivi em S. José do egito. Hoje Izabel Marinho (Zá) canta com um coro de anjos, enfeitando as serenatas divinas como ela sempre foi. Saudades que não acabam nunca...
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