Seu moço eu venho de longe
Onde a seca prevaleçe
onde a macambira mucha
E o nordestino padece
Onde a água de baixo sobe
E a de cima não desçe.
É terra de homem forte
Predestinado a sofrer
Vendo tudo se acabar
E não ter prá onde correr
Andar de um lado pro outro
É triste seu padecer.
Levanta de manhanzinha
Bota os olhos no nascente
Reza prece, ladainha
Missa de corpo presente
mas nada explica a tristeza
Que o sertanejo sente.
se debruça na janela
Triste e desconsolado
Lembrando o tempo das chuvas
milho cobrindo o roçado
Suas lágrimas vão caindo
Deixando o torrão molhado.
Kako Marques Sp 21/05/2007
terça-feira, 7 de julho de 2009
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