sábado, 11 de julho de 2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009


Este quadro eu pintei, lembrando o Sitio em que eu morei e vivi minha infancia, no sitio Humaitá, devido o tempo em que eu não lembrava direito, fui colocando na tela, toda minha memória naquele momento, lembro bem da casa, da estrada e das algarobas.

MOVA

Poema feito em homernagem ao Movimento de Alfabetização de Jovens e adultos. Declamado no Ação Global 2008.

MOVA (Movimento de Alfabetização de jovens e Adultos)

A nossa sociedade
Formadora da Nação
Constituída por Leis
Vindas da Legislação
Num trabalho aprofundado
Que nos deixa preparado
Para aprender a Lição.
É o que o MOVA tem feito
Noa dando como direito
Trabalho e Educação.

Educação no País
É fato fundamental
Para enfrentar-mos a Luta
Na vida de igual prá igual
Sendo Preto, Branco ou pobre
Do mais Humilde ao mais nobre
Prá não haver preconceito
E levar uma vida nova
O MOVA tem dado prova
Que é um órgão de respeito.

Crianças, jovens e adultos
Que nele foram aprender
Já sabem que seu futuro
Se deve muito ao saber
É preciso paciência
Por a mão na conciência
Prá que possamos vencer
Eliminar egoísmo
Parar com o analfabetismo
Pro País poder crescer.

O que o MOVA tem feito
em prol da educação
Está mais do que provado
O resumo da questão
Com um olhar que desperta
Surgido na hora certa
Visando a sabedoria
Prá ser un bom cidadão
E conheçer a razão
Da fiel filosofia.

Foi criado o movimento
Para poder ensinar
Dando chançe a que não teve
O direito de estudar
Sem limite de idade
É só ter força e vontade
De tudo recomeçar
O MOVA mostra que faz
Tem competencia, é capaz
Do Povo alfabetizar.

Em questão de ensinamento
Prestígio e seriedade
mencionamos o MOVA
Sem esconder a verdade
Levanta teu estandarte
Que veio enfim fazer parte
e ativar a memória
Movimento merecido
Aos menos favorecido
De um Brasil que tem História.

Kako Marques SP 20/08/2008.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Força dos Elementos

Deus quando criou o mundo
não o criou prá fazer guerra
Amassou barro com os pés
de cada monte fez serra
traçou no seu conciente
E deu-lhe o nome de Terra.

A água, o vento e o fogo
ele fez bem no momento
que agradecia a sí mesmo
Vagando em seus pensamentos
aí foi que descobriu
que criou os elementos.

E completou seu feitio
Com sete raios de cores
Que espalhou-se na terra
formando jardins de flores
Na mais colorida tela
Dos sábios genios pintores.

Na aquarela de tintas
Os sete raios fluíam
Com as forças que emanavam
De suas mãos que se abriam
E o manto de suas vestes
A terra toda cobriam.

sentou-se a agradeceu
Tudo o que tinha criado
E no mais sublime gesto
Simplesmente ajoelhado
Evaporou-se no vento
Tudo estava consumado.


Kakole Marques SP 10/06/2005

Sertanejo Entristecido

Seu moço eu venho de longe
Onde a seca prevaleçe
onde a macambira mucha
E o nordestino padece
Onde a água de baixo sobe
E a de cima não desçe.

É terra de homem forte
Predestinado a sofrer
Vendo tudo se acabar
E não ter prá onde correr
Andar de um lado pro outro
É triste seu padecer.

Levanta de manhanzinha
Bota os olhos no nascente
Reza prece, ladainha
Missa de corpo presente
mas nada explica a tristeza
Que o sertanejo sente.

se debruça na janela
Triste e desconsolado
Lembrando o tempo das chuvas
milho cobrindo o roçado
Suas lágrimas vão caindo
Deixando o torrão molhado.

Kako Marques Sp 21/05/2007

Grito da Mata

Caipora assoviou
Na mata,
Galo cantou no terreiro
Pai Tomáz chegou ligeiro
Prá trabalhar.
O tambor soou na floresta
Tem gente fazendo festa
Para salvar o que resta
que o Dragão não devorou.

Maracajá se mandou
A asa branca voou
O arara azul se calou
com a desgraça que viu.

Macaco prego sumiu
Onça pintada fugiu
O Ipe tombou e caíu
E a mãe dágua chorou

Foi tudo o que sucedeu
com a água que lá correu
mamãe Oxum percebeu
que o Velho Chico morreu.

Kakole Marques. Sp 10/02/2007.

AS LAVADEIRAS DO RIO

Lá vão elas cantando
cada uma um desafio
Donzelas, belas formosas
as lavadeiras do rio.

Pois cantam suas belezas
Alegrias e tristezas
Vão seguindo seus destinos

Cantando horas a fio
Um canto belo e sem mágoa
Seus olhos se enchem Dagua
Qua se misturam com o rio.

Corajosas pioneiras
Pois são fiéis cantadeiras
As lavadeiras do rio.

Kakolé. Sp 14/06/2007

MINHA CONCIENCIA

Estamos vivendo um tempo

De profundas descobesrtas

de evolucoes incertas

pro destino do planeta

Já descobriram um cometa

Vindo em nossa direção

E prá o bem da nação

este fato inda demora

de tristeza a terra chora

Implorando salvação.



O ser humano pareçe

que está perdendo a razão

Transformando a violencia

em forma de solução

Enquanto isso aconteçe

O ser vivente padeçe

Nas garras desses Leões

Só Deus prá salvar a terra

e munca mais haver guerra

Só paz prá todas nacões.